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Foto do escritorLeo Jp

Entenda como funcionam os ventiladores pulmonares e como utilizá-los em casos de insuficiência respi


A insuficiência respiratória (IRPA) é uma complicação clínica grave, provocada por inúmeras doenças que podem ter como origem distúrbios respiratórios, ou também, causas externas ao sistema respiratório. Como informou a mídia e as autoridades sanitárias, a agudização da IRPA tem sido a principal causa de morte provocada pelos portadores e infectados do coronavírus. A nova pandemia pode causar sintomas respiratórios semelhantes ao de uma forte gripe e, em alguns casos (principalmente em pacientes idosos e portadores de comorbidades) evoluir para o óbito.

O coronavírus pode desencadear um processo inflamatório nas vias aéreas e, principalmente nos pulmões, sendo causa de extensa pneumonia. A resposta anti-inflamatória exacerbada do sistema imunológico do doente, pode ainda agravar a insuficiência respiratória, dificultando a absorção do oxigênio pelos pulmões. Por fim, veremos quadros drásticos de hipoxemia (baixos níveis de oxigenação sanguínea), sepse (infecção generalizada) e alta taxa de mortalidade entre os doentes que fazem do grupo de risco (idosos, pessoas com hipertensão ou doenças cardíacas, portadores de doenças respiratórias como: bronquites, asmas e enfisemas pulmonares).

Como possibilidade de tratamento, a equipe multidisciplinar nos serviços de terapia intensiva, possuem como recurso protagonista a utilização da respiração pulmonar artificial por pressão positiva, realizada por um equipamento capaz de garantir as trocas gasosas, preservar o cérebro com aporte contínuo de oxigênio e promover o descanso da musculatura respiratória. Com efeito, a ventilação mecânica possibilita o tratamento deste grave problema de saúde pública em nível mundial, sendo uma alternativa para a manutenção da vida e diminuição da mortalidade dos pacientes em IRPA pela Covid-19.

Na Magnamed, há 15 anos, combatemos a insuficiência respiratória e outros problemas respiratórios com o auxílio dos nossos equipamentos de ventilação pulmonar mecânica. Então, pensando em te ajudar a receber e tratar estes pacientes, detalhamos abaixo, o funcionamento da ventilação pulmonar mecânica, as modalidades, as indicações de equipamento e uso, bem como o manuseio do equipamento.

O ciclo respiratório na ventilação mecânica se divide em quatro fases:

  1. Inspiratória: o ventilador vence as propriedades elásticas e a resistência do sistema respiratório do paciente para insuflar os seus pulmões com o volume de ar apropriado a cada caso.

  2. Ciclagem: o ventilador interrompe a fase inspiratória, para que inicie a fase expiratória, após o término de um marco pré-determinado: volume, tempo inspiratório, fluxo ou pressão.

  3. Expiratória: os pulmões são esvaziados, de forma progressiva. Alguns pacientes demandam tempos expiratórios maiores, enquanto outros, tempos mais curtos.

  4. Disparo: a válvula expiratória é fechada e abre-se a inspiratória. O disparo pode ser programado por intervalo de tempo, mudança de pressão ou de fluxo.

Há ainda diferentes modalidades de ventilação mecânica, que determinam como paciente e ventilador irão interagir durante o suporte respiratório. Em algumas modalidades, o aparelho assume por completo a mecânica da respiração, pois o paciente não tem condição de realizar nenhuma das etapas do ciclo. Em outras, há uma interação e o paciente, estimulado pelo ventilador, tem maior participação e executa algumas etapas.

Modalidades da ventilação pulmonar mecânica

Ventilação com Volume Controlado (VCV): neste modo fixa-se a frequência respiratória, o volume corrente e o fluxo inspiratório. O início da inspiração (Disparo) ocorre de acordo com a frequência respiratória pré-estabelecida. A ciclagem ocorre assim que atingir o volume correto pré-determinado. A pressão é variável e consequente à mecânica ventilatória do paciente.

Ventilação com Pressão Controlada (PCV): neste modo fixa-se a frequência respiratória, o tempo inspiratório e o limite de pressão inspiratória. Esse modo se caracteriza por manter a pressão limitada durante toda fase inspiratória, sendo ciclado a tempo. O fluxo é livre e desacelerado. Neste modo o VC é variável e consequente do delta de pressão administrado e da mecânica ventilatória do paciente

Ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV): este modo permite que o ventilador aplique os ciclos mandatórios pré‐determinados em sincronia com o esforço inspiratório do paciente. Os ciclos mandatórios ocorrem na janela de tempo pré‐determinada (de acordo com a frequência respiratória ajustada), porém sincronizados com o disparo do paciente.

Ventilação com pressão de suporte (PSV): é um modo disparado exclusivamente pelo paciente, a pressão ou a fluxo. É caracterizado por manter pressão durante a fase inspiratória, sendo ciclado quando o fluxo inspiratório cai, geralmente, a 25% do Pico de Fluxo Inspiratório. O volume corrente depende do esforço inspiratório do paciente e das condições da mecânica respiratória do pulmão e da parede torácica.

Pressão contínua nas vias aéreas (CPAP): em CPAP/PS, o ventilador permite que o paciente respire espontaneamente, porém fornece uma pressurização contínua.

A Magnamed possui soluções para o tratamento emergencial, estamos presentes nos centros de recuperação pós operatória, em unidades de terapia intensiva, nos prontos socorros e nas ambulâncias e aeronaves de transporte de emergência. Para quem quiser saber mais detalhes sobre os ventiladores de UTI ou de transporte, é possível acessar a trilha no nosso canal do Youtube com todas as informações sobre montagem, funcionalidades e recursos dos equipamentos, basta clicar nos nomes dos equipamentos abaixo:

É importante seguir o processo de proteção e higienização da válvula exalatória e do circuito do equipamento, conforme manual de uso do aparelho, recomendado para a rotina de uso pelo hospital, clínica ou ambulância.

Se tiver alguma dúvida, fale com a gente!

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